A floresta amazónica situada na região norte do Brasil, é tão grande quanto um continente. É o último pulmão do planeta e detém um quinto de toda a reserva de água doce da terra. Por ali correm mais de vinte rios e o amazonas, o maior do mundo, possui um volume de água gigantesco, com mais de sete mil quilómetros de extensão. Um verdadeiro oceano e, simultaneamente, um mar de água doce, tão grande que não se conseguem ver as margens. Aqui, é urgente apurar os sentidos. Olhar a harmonia das paisagens, pisar a terra, sentir o cheiro da natureza. É quase uma história sentimental. Aventura começa na maravilhosa cidade de Manaus, uma das portas de entrada na selva. Embarca-se no cais do Rio Negro e parte-se rumo a um dos muitos e belos lodges espalhados pela região. A viagem é lomga e demora algumas horas. O tráfego fluvial é intenso. Durante o percurso observa-se junto das margens, a selva e os povoados ribeirinhos. Gente que vive rente à água, em casas erguidas sobre palafitas de madeira. Na época seca, aparecem, como por encanto, praias de areias brancas. Depois, com a subida das águas, o rio zanga-se e, furioso, leva tudo à sua frente, sem dó nem piedade. Instalando-se num dos muitos típicos bangalós de madeira, onde não faltam conforto e bem-estar, uma autentica aldeia flutuante, fica-se pronto para a grande descoberta, da natureza amazónica. Na compamhia de um dos guias sábio índio, dá-se o primeiro passeio subindo de canoa as águas do Ariaú. Contornando braços e braços de rio, penetra-se numa selva fantástica, tecida de emaranhada e densa vegetação, que nos faz perder o norte. Chega-se ao reino da biodiversidade, um universo onde, numa sinfonia de sons jamais escutada, se confundem as águas do rio, a floresta exuberante e o voo dos pássaros. Lentamente segue-se rio acima. E, de súbito fica-se confrontado com as apuí, as árvores que de tão desmesuradas fazem-nos sentir ainda mais pequeninos. No regresso visita-se uma aldeia de índios, mais uma grata surpresa, onde não se pode falhar mais algumas belas fotos. Passa-se também por uma região povoada de macacos. À noite depois de jantar, volta-se ao rio e, subindo de novo de canoa, dá-se mais uma grande surpresa, ao ver-se a lua, num silêncio impar, o guia com o seu progetor apontado para as árvores, observa-se as giboias enrroladas nos ramos, os pássaros e toda a bicharada e, para despedida do passeio nocturno, ter-se-á o prazer de ver bem de perto, nas margens do rio, jacarés. No dia seguinte, acorda-se de madrugada, pega-se nas máquinas fotográficas e de novo na canoa, parte-se para assistir a um momento singular e talvez transcendente: o nascer do Sol na Amazónia. Num cenário feito de sombra e silêncio, enquanto se escuta o bater suave e cadenciado dos remos na água, vislumbra-se uma paisagem única. Vê-se o Sol a despontar, as árvores a esperguiçarem-se e o rio que nos saúda.
sábado, 28 de novembro de 2009
AMAZÓNIA - UMA DAS MARAVILHAS DO MUNDO
A floresta amazónica situada na região norte do Brasil, é tão grande quanto um continente. É o último pulmão do planeta e detém um quinto de toda a reserva de água doce da terra. Por ali correm mais de vinte rios e o amazonas, o maior do mundo, possui um volume de água gigantesco, com mais de sete mil quilómetros de extensão. Um verdadeiro oceano e, simultaneamente, um mar de água doce, tão grande que não se conseguem ver as margens. Aqui, é urgente apurar os sentidos. Olhar a harmonia das paisagens, pisar a terra, sentir o cheiro da natureza. É quase uma história sentimental. Aventura começa na maravilhosa cidade de Manaus, uma das portas de entrada na selva. Embarca-se no cais do Rio Negro e parte-se rumo a um dos muitos e belos lodges espalhados pela região. A viagem é lomga e demora algumas horas. O tráfego fluvial é intenso. Durante o percurso observa-se junto das margens, a selva e os povoados ribeirinhos. Gente que vive rente à água, em casas erguidas sobre palafitas de madeira. Na época seca, aparecem, como por encanto, praias de areias brancas. Depois, com a subida das águas, o rio zanga-se e, furioso, leva tudo à sua frente, sem dó nem piedade. Instalando-se num dos muitos típicos bangalós de madeira, onde não faltam conforto e bem-estar, uma autentica aldeia flutuante, fica-se pronto para a grande descoberta, da natureza amazónica. Na compamhia de um dos guias sábio índio, dá-se o primeiro passeio subindo de canoa as águas do Ariaú. Contornando braços e braços de rio, penetra-se numa selva fantástica, tecida de emaranhada e densa vegetação, que nos faz perder o norte. Chega-se ao reino da biodiversidade, um universo onde, numa sinfonia de sons jamais escutada, se confundem as águas do rio, a floresta exuberante e o voo dos pássaros. Lentamente segue-se rio acima. E, de súbito fica-se confrontado com as apuí, as árvores que de tão desmesuradas fazem-nos sentir ainda mais pequeninos. No regresso visita-se uma aldeia de índios, mais uma grata surpresa, onde não se pode falhar mais algumas belas fotos. Passa-se também por uma região povoada de macacos. À noite depois de jantar, volta-se ao rio e, subindo de novo de canoa, dá-se mais uma grande surpresa, ao ver-se a lua, num silêncio impar, o guia com o seu progetor apontado para as árvores, observa-se as giboias enrroladas nos ramos, os pássaros e toda a bicharada e, para despedida do passeio nocturno, ter-se-á o prazer de ver bem de perto, nas margens do rio, jacarés. No dia seguinte, acorda-se de madrugada, pega-se nas máquinas fotográficas e de novo na canoa, parte-se para assistir a um momento singular e talvez transcendente: o nascer do Sol na Amazónia. Num cenário feito de sombra e silêncio, enquanto se escuta o bater suave e cadenciado dos remos na água, vislumbra-se uma paisagem única. Vê-se o Sol a despontar, as árvores a esperguiçarem-se e o rio que nos saúda.
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